O panteísmo confunde Deus com a natureza.
Mas a verdade é que o poema não é o poeta, a arte não é o artista, a musica não é o músico, e a criação não é Deus.
Uma linda tradição judaica relata-nos como Abraão observou essa distinção:
Quando Abraão começou a refletir sobre a natureza de Deus, pensou primeiramente que as estrelas fossem divindades por causa de seu brilho e formosura. Mas quando percebeu que a Lua as excedia em brilho, concluiu, assim, que a Lua era divindade.
A luz da Lua, porém, desvaneceu-se ante a luz do Sol, e esse fato o fez pensar que esse último era a divindade. No entanto, à noite o Sol também desaparecia.
" Deve existir algo no mundo maior que essas constelações", pensou Abraão.
Dessa maneira, do culto à natureza, ele se elevou ao culto ao Deus da natureza.
Livro: Conhecendo as Doutrinas da Bíblia- Myer Pearlman
Pagina 62- A Natureza de Deus- Crenças errôneas.
Charles Spurgeon (1834-1892):
"Durante o reinado de Maria [Tudor], um homem notou um grande número de pessoas viajando, logo ao amanhecer, na estrada de Smithfield, um lugar geralmente usado para as execuções. Ficou imaginando o que traria um tão grande número de pessoas à rua, fora de suas casas, àquela hora do dia. Então perguntou a um homem que passava: ‘Para onde vocês estão indo?’ Ao que respondeu o homem: ‘Estamos indo a Smithfield, para ver o nosso pastor ser queimado’. Estão lhes disse: ‘Porque desejam ver tal coisa? Que proveito isso lhes trará?’ Responderam: ‘Vamos ver o nosso pastor ser queimado para aprendermos o caminho’".
Através da Conferencia Fiel em Portugal 2013, pela palestra dada pelo Pastor Franklin Ferreira que abordou o tema: A centralidade da teologia da cruz